Poeta
O poeta escreve melhor
Quando está bêbado
Encontra lindas palavras
Joga pra fora
Todos os sentimentos
Em uma mesa de bar
Pede mais uma
Mais uma dose de veneno
Anda abraçando os postes
Beijando o asfalto
Mas com uma caneta na mão
E um papel de pão
É o próprio Drummont
O poeta diz "eu te amo"
Pra todo mundo
Vive mandando beijos
Até para o "Homem Invisível"
Não parece
Mas dentro daquele corpo frágil
Tem um homem sensível
Inspiração ninguém explica
Simplesmente surge
É Deus!
E aquele sujeito
Sem eira e nem beira
Que anda por estradas
Sem acostamento
Pedindo carona
É um bêbado de respeito
Quando está bêbado
Encontra lindas palavras
Joga pra fora
Todos os sentimentos
Em uma mesa de bar
Pede mais uma
Mais uma dose de veneno
Anda abraçando os postes
Beijando o asfalto
Mas com uma caneta na mão
E um papel de pão
É o próprio Drummont
O poeta diz "eu te amo"
Pra todo mundo
Vive mandando beijos
Até para o "Homem Invisível"
Não parece
Mas dentro daquele corpo frágil
Tem um homem sensível
Inspiração ninguém explica
Simplesmente surge
É Deus!
E aquele sujeito
Sem eira e nem beira
Que anda por estradas
Sem acostamento
Pedindo carona
É um bêbado de respeito
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