Pano

O meu sonho era ter
Uma banda de rock
Morrer e ressuscitar 
No palco beber
Fazer cara de mau
Ser um louco
Muito louco
Não medir consequências
Muito menos o tamanho do prazer

Mas tudo isso passa
Basta o coração se apaixonar 
Todo roqueiro fica bobo
Quando surge aquele
Aquele brilho no olhar

Raios em uma noite sem chuva 
Poesia sem poeta
Palavras sem gargantas
Somos tão incoerentes 
Quando o amor chega de repente
Somos tão incoerentes 
Quando o amor escolhe a gente

Meu medo na infância 
Era rasgar o pano
Da mesa de bilhar
E se eu soubesse
Se eu soubesse 
Que isso não era nada
Viver é tão insano

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