Dedo

Crianças na periferia
Polícia e ladrão 
Brincadeira preferida
Um dia mocinho
No outro prisão 
Revólver de brinquedo
De plástico,
De madeira,
Ou usando até mesmo o dedo
Não é coisa de política
É vida real
Não tem frescura
Tudo tão natural

Palavras, palavrões
Ruas e caminhões
O cheiro do asfalto
No pé descalço 
Do garoto sem futuro
O medo convive ao lado da coragem 
Quem mata é Deus
Nunca o furo

O sonho não tem limite
Mas a realidade não deixa sonhar
O fogo que queima 
É o mesmo que diverte 
Quem está fora não entende
Quem está dentro quer apenas voar

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