Quarentena


Quarentena,
Quando tudo acabar
Vamos pular
Nos braços um do outro
Quem tem amor,
Tem saudade de beijar
Quarentena,
Tudo com os olhos,
Tudo com o olhar
Apenas na vontade, muita vontade
Sem mesmo poder tocar

Quando tudo passar
Vamos arrancar nossas máscaras
Dar nossas mãos
E amar, e amar, e amar
Depois vamos para rua
Deitar no asfalto
Gritar, olhar para o alto
De novo sorrir
Voltar aos velhos e bons tempos
Que álcool era apenas para ingerir

Temos ainda muitos anos
Alegrias e planos
Alguns poucos prantos
Temos muito que viver
Nossos sonhos não são impossíveis
Impossível é entregar os pontos
Aceitar que vamos morrer

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