Pé na Porta


Pé na porta
Vou invadir sua vida
Pela frente, por trás
Por todos os lados
Penetrando até na ferida
Você não vai ter tempo
De reclamar,
Nem achar saída

Vou invadir suas narinas
Morar em seu sangue
Escapar pelos cortes
Dos seus pulsos doentes
E quando eu bem entender
Devorar o seu cérebro
Com unhas e dentes

Vou gravar minha voz
Dentro da sua orelha
Vou marcar sua pele
Em uma noite quente
Por toda uma madrugada
Ou apenas na lua cheia

Sou o seu velho hábito
Seu maldito vício
O silêncio de um grito

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