Portas

Muitos olhares, muitos sorrisos
Portas abertas, portas fechadas
Corpos sem almas
Mistérios, gritos do coração
Zumbis atravessando ruas
Quem vê cara,
Não imagina o tamanho da confusão

O vento leva, empurra
Todos para o fim do caminho
Veneno, tiro ou precipício
Quem morre nunca vai sozinho
Não solte minha mão
Ainda existe uma chance, não custa tentar
Desistir de tudo é fugir sem sair do lugar

Parecia tão bem
Algumas palavras
Depois o silêncio
Depois do silêncio, nada
Como não percebemos sua luz apagada?
O fim sem anúncio, mas com hora marcada

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