Mangue SP

 No fim da minha rua tem um mangue

Aqui é SP, não se engane

Criança não tem medo do perigo
Todo canto é canto
Todo canto é um abrigo
Pai foi trabalhar, mãe com seu sexto sentido
Aqui é periferia, o caranguejo é outro
Tudo pode, nada pode, é osso

Quem anda sozinho só quer paz
Nem todo grupo quer guerra
O revólver acerta qualquer um
O inocente, quem não é gente
Principalmente quem erra

Tem lama, tem pedra, tem enchente
O homem que vende fruta
Colegas, conhecidos e trutas
O ouro é branco, toda noite é escura
Mais do que sua imaginação imagina
É pipa, é bola, é obra na vizinha

No fim da minha rua tem um mangue
Aqui é SP, não se engane

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vozes

2078

Caminho