Rascunhos

 Queria não ter medo de tudo

Queria ser do jeito que você diz que eu sou
Mas o que realmente eu sou, sou
Um poeta louco, com um pouco de bom gosto

Um fino prazer, nada blasé
Um cigarro, fumaça para o alto
Não solte minha mão, não
Não assuste com meu grito, não
Só não venha comigo
Quando meu próximo passo for para o precipício

Eu não gosto de nada, nada presta
Rasgo todos meus rascunhos
Só você salva o meu pescoço
Nosso caminho curto é uma estrada
Sem fim, sem limites
Na escuridão de uma madrugada

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