Solidão

 Não tenho mais noção do tempo

Descanso enquanto trabalho
Escrevo poesias, escuto o galo
Com tantas coisas para fazer
Não faço quase nada,
Literalmente "nada"
Junto com golfinhos e jacarés
Dentro da minha angústia
Vejo gente morrendo, nascendo
Vejo bicho virando flor
Flor virando bicho de estimação
Meu gosto por rotina virou rotina
O acerto vem sempre depois do risco
O clássico e o rústico
Quebra-cabeça no escuro
Sou eu assim tão só
Frágil, sempre muito frágil
Queria ter a força de uma galinha d'angola
Comer escorpião e depois dar o fora

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vozes

2078

Caminho