Espelho

 No reflexo do espelho

Poder exalando, muito
Uma fera, besta fera
Sangue nos olhos, nas veias
Tigre, tigresa
Brasa, Brasil, brasileira
Numa noite feijão
Na outra sobremesa

Por baixo dos panos
Panos que são os planos do prazer
Doce sabor de viver
O corpo que ninguém percebe
Mas que mexe, mexe
Para viver antes de morrer

Vontade, desejo de ser
Ser e acontecer
De escapar dessa jaula
Animal ferido, preso
Com fome e com sede
Do tesão ninguém sai ileso

Liberdade é mais do que ter espaço
É poder ir para lua sem medo
Voar sem receio
Rir do mundo, com o mundo
Amor próprio sempre vem primeiro

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