Fuzil

 Sou um tiro de fuzil

Que atravessa o seu corpo
Sou direto, reto
O que dá cartas no jogo
Minha palavra é granada
Atinge o alvo e outros
Sinceridade que mata
Mas depois faz bem
Melhor falar na cara
Do que morrer engasgado
E virar refém

Quando quero sou Cristo
Braços abertos para qualquer um
Mas também sou mimado
Reclamo e faço bico
Falo verdades, poucas e boas
Sem filtro, no grito
Por uma noite toda

Navalha na carne
Sou uma máquina de escrever
Histórias, memórias
Escândalos, glórias
Sou o que você gostaria de ser

Eu gosto de plateia
Gosto de dar um show
Aplausos, mais aplausos
Sou o último sincero
Último que sobrou

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