Sangue
Vejo sangue na parede
Vejo sangue em minhas mãosMarcas de uma vida
Que por sinal anda tão chata
Não existe mais graça
Em quase nada, quase nada
Acordo na tristeza
O dia promete ser ruim
Pelo menos tenho sua presença
Seus olhos olhando para mim
Resisto, mas sei o quanto é bom
Por isso logo digo sim
E quando o prazer termina
Novamente tudo escuro
Tenho tanto medo
O soco no estômago
Nem sempre é um murro
Pessoas atravessando destinos
Descobrindo novos caminhos
Uns acompanhados, outros sozinhos
Vejo sangue na parede
Banho não mata sede
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