Mar de Solidão

 Não sei viver longe do mar

De Caymmi, de Iemanjá
De sua brisa doce
Suas mil cores
Seu calor gostoso de abraçar

O mar
Que cura feridas
Ondas suaves e finas
O banho que não canso de tomar
Que lava alma
Cura todos os traumas
Esconde lágrimas na hora de chorar

E quando quero apenas
Apenas um pouco de paz
Quando não tem mais jeito
É o mar que distrai o meu olhar
Minha mente fervendo
Por um instante, por um tempo
Adormece e para de borbulhar

Para lembrar, para esquecer
No traço do pintor
O poeta deprimido
Apaixonado, cheio de dor
Cavalos-marinhos
Coroa de espinhos
O mar e sua imensidão
Minha casa, o infinito
Por todos os lados...
Solidão

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