Paraquedas

 Do alto de um prédio

Um maluco pulou
Descobriu o paraquedas
Foi aí que flutuou
Aproveitou cada segundo

E quando alcançou o solo
Chegou ao chão
Machucou, torceu os pés
Mesmo assim sorriu
Pois descobriu
Que conseguia voar

É preciso ter coragem
Simplesmente arriscar
Contar até dez, errar
Nada mais prazeroso
Que o vento no rosto
Viver é arriscar

Nem todo mundo quer o seu bem
Nem todo mundo quer o seu mal
A dor de uma torção
Ou uma ferida em seu coração?
Do alto de um prédio
O maluco novamente pulou

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