Ego

 Eu tenho medo do tempo

O tempo que acaba comigo
Tenho medo da vaidade do ser humano
E o seu ego maldito
Odeio o que consome meu corpo
O que esgota minhas energias
Mas agora só quero paz
Paz até o fim dos meus dias

Na fogueira das vaidades
Ser só é um ato de sobrevivência
Saber o devido lugar
Saber o lugar certo de pisar
Anos e anos de experiência

O silêncio vale ouro
Prata e bronze
Por isso observo, espero
E no momento certo
Tiro o pino da granada
Mas faço apenas fumaça
Não sou de nenhuma laia

Já não preciso tanto de sol
Prefiro a maciez das nuvens

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